Bom, eu fiquei um ano (ou mais) sem nenhuma postagem por motivos pessoais. Decidi por meio deste comunicado informar que o blog voltará em breve ao funcionamento, porém, com algumas mudanças.
Agora ao inves de somente abordarmos criaturas sobrenaturais que fazem relação com religiões cristãs, abordaremos também coisas sobre religiões pagãs e neo-pagãs.
Anjos Caídos
Paimon
Na
demonologia, Paimon é um dos Reis do inferno, muito obediente a Lúcifer. Ele
tem duzentos (cem para outros autores) legiões de demônios sob a sua regra. Ele
tem uma grande voz e ruge assim que ele chega, fala-se deste modo por um tempo,
até que o mágico o obriga e então, ele responde claramente as questões que a
ele é solicitado. Quando o mágico invoca esse demônio, ele tem de olhar para o
noroeste (a oeste para outros autores), pois é onde ele tem a sua casa e,
quando Paimon aparece, ele deve ser autorizado a pedir o que ele deseja e ser
atendido, a fim de obter o mesmo dele.
Paimon
ensina todas as artes, ciências, e coisas secretas; ele pode revelar todos os
mistérios da terra, do vento e da água, o que a mente é, e tudo o que o mágico
quer saber, dá bons familiares e dignidade e confirma os mesmos. Os homens ligam-se
a vontade do mágico.

Paimon é
retratado como um homem com um rosto afeminado (um homem forte com um rosto
feminino, de acordo com outros autores), vestindo uma preciosa coroa montado
num dromedário e precedido por músicos. Antes de ele ser frequentemente um
anfitrião dos demônios, com a forma de homem, ele tocava trombetas, pratos, e
qualquer outro tipo de instrumentos musicais.
Selo de Paimon
Demônio
Demônio
Demónio
(português europeu) ou demônio (português brasileiro) é, segundo o
Cristianismo, um anjo que se rebelou contra Deus e que passou a lutar pela
perdição da humanidade. Na antiguidade, contudo, o termo tinha outra conotação,
referia-se a um gênio que inspirava os indivíduos tanto para o bem quanto para
o mal.
Nos
contextos judaico e islâmico, a ideia é diversa, até porque não se trata de um
ente opositor ao Criador, mas de algumas criaturas a Ele subalterna. Na cércea
do primeiro contexto, refere-se a um ser imperfeito que foi formado no sexto
dia da Criação. Para o segundo, os demônios, ou jiin, são seres que coexistem
com os seres humanos, dotados de livre-arbítrio, que são chefiados por Iblis.
Etimologia
O termo
«demônio» vem do grego δαιμόν (daimon), através do termo latino daemonium.
Cristianismo
Na maioria
das religiões cristãs, os demônios, ou espíritos imundos, são anjos caídos que
foram expulsos do terceiro céu (a presença de Deus), conforme diz em
(Apocalipse 12:7-9).
Popularmente
acredita-se que o chefe dos demônios, Lúcifer, era um querubim da guarda ungido
(Ezequiel 28 & Isaías 14:13-14), que ao desejar ser igual a Deus, foi
expulso do Paraíso. É certo que há passagens na Bíblia que falam de seres
caindo do céu, porém não são sobre Satanás e usam linguagem figurativa. Somente
por uma leitura descuidada destes textos pode alguém chegar à história popular
relativa à origem de Satanás
Porém,
quando foi expulso do Céu, a Bíblia nos relata que Lúcifer (conhecido, depois
da expulsão, como diabo e satanás, também referido em Apocalipse como dragão ou
antiga serpente, fazendo uma referência ao Livro do Gênesis) trouxe consigo um
terço dos anjos de Deus (Apocalipse 12:4). Não encontra-se na Bíblia cristã
qualquer referência ao quantitativo de anjos que acompanharam Lúcifer, mas o
livro do Apocalipse diz que o número de anjos a serviço do Criador são
"milhares de milhares e milhões de milhares" (Apocalipse 5:11).
Devido a
vários motivos ou simplesmente por submissão religiosa a Satanás os demônios
podem possuir alguém, assumindo inclusive o senhorio sobre o corpo desta
pessoa, manipulando suas atitudes e palavras e influenciando fortemente os seus
pensamentos. Para os cristãos, o único meio eficaz, utilizado pelos apóstolos,
para falir a autoridade de um ou mais demônios sobre uma ou mais pessoas é o
nome de Jesus Cristo, Filho de Deus, que segundo a crença cristã é o Nome sobre
todo nome, inclusive dos demônios.
Deus
Deus é desde suas origens a divindade central nas
religiões abraâmicas (Crença em um só Deus), preponderantes na cultura
ocidental e na lusófona, da qual derivam-se, entre outras, três das mais
influentes religiões da atualidade, explicitamente o cristianismo, o judaísmo e
o islã. Deus é notoriamente definido em modernidade segundo as perspectivas de
tais religiões monoteístas, sobretudo no ocidente.

Segundo as perspectivas abraâmicas, as doravante
enfocadas, Deus é muitas vezes expressado como o Criador e Senhor do Universo.
Teólogos têm relacionado uma variedade de atributos utilizados para estabelecer
as várias concepções de Deus. Os mais comuns entre essas incluem onisciência,
onipotência, onipresença, benevolência ou bondade perfeita, simplicidade
divina, zelo, sobrenaturalidade, transcendentalidade, eternidade e existência
necessária.
Deus também tem sido compreendido como sendo incorpóreo,
um ser intangível com personalidade divina e justa; a fonte de toda a obrigação
moral; em suma, o "maior existente"
Nome
A palavra latina Deus, em inglês God, bem como suas traduções em outras
línguas, a exemplo Θεός em grego, Бог em eslavo e Ishvara em sânscrito, são
normalmente usadas para toda e qualquer concepção. O mesmo acontece no hebraico
El, mas no judaísmo, Deus também é utilizado como nome próprio, o Tetragrama
YHVH, que acredita-se referir-se à origem henoteística da religião. Na Bíblia,
quando a palavra "Senhor" está em todas as capitais, isto significa
que a palavra representa o tetragrama específico
A existência de Deus
Há milênios, a questão da existência de Deus foi
levantada dentro do pensamento do homem. As principais correntes filosóficas
que investigam e procuram dar respostas para a questão são:
·
Deísmo – Doutrina que considera a razão como
a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal
fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada. O deísmo é uma
postura filosófica-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas
rejeita a ideia de revelação divina.
·
Teísmo – O teísmo é um conceito que surgiu no
século XVII.9 Contrapõe-se ao ateísmo, deísmo e panteísmo. O teísmo sustenta a
existência de um Deus (oposto ao ateísmo), ser absoluto transcendental (contra
o panteísmo), pessoal, vivo, que atua no mundo através de sua providência,
mantendo-o (contra o deísmo). No teísmo a existência de um Deus pode ser
provada pela razão e por evidências empíricas, prescindindo da revelação; mas
não a negando, contudo. Seu ramo principal é o teísmo Cristão, que fundamenta
sua crença em Deus e na Sua revelação sobrenatural através da Bíblia.
·
Teísmo agnóstico - Existe ainda o teísmo
agnóstico, que é a filosofia que engloba tanto o teísmo quanto o agnosticismo.
Um teísta agnóstico é alguém que admite não poder ter conhecimento algum acerca
de Deus, mas decide acreditar em Deus mesmo assim. A partir do teísmo se
desenvolve a Teologia, que é encarada principalmente, mas não exclusivamente,
do ponto de vista da fé. Embora tenha suas raízes no teísmo, pode ser aplicada
e desenvolvida no âmbito de todas as religiões.
·
Agnosticismo – Dentro da visão agnóstica, não
é possível provar racional e cientificamente a existência de Deus, como também
é igualmente impossível provar a sua inexistência. O agnóstico pode ser teísta
ou ateísta, dependendo da posição pessoal de acreditar (sem certeza) na
existência ou não de divindades.
·
Ateísmo – O ateísmo engloba tanto a negação
da existência de divindades quanto a simples ausência da crença em sua
existência.
Assinar:
Postagens (Atom)