Paimon

Na demonologia, Paimon é um dos Reis do inferno, muito obediente a Lúcifer. Ele tem duzentos (cem para outros autores) legiões de demônios sob a sua regra. Ele tem uma grande voz e ruge assim que ele chega, fala-se deste modo por um tempo, até que o mágico o obriga e então, ele responde claramente as questões que a ele é solicitado. Quando o mágico invoca esse demônio, ele tem de olhar para o noroeste (a oeste para outros autores), pois é onde ele tem a sua casa e, quando Paimon aparece, ele deve ser autorizado a pedir o que ele deseja e ser atendido, a fim de obter o mesmo dele.

Paimon ensina todas as artes, ciências, e coisas secretas; ele pode revelar todos os mistérios da terra, do vento e da água, o que a mente é, e tudo o que o mágico quer saber, dá bons familiares e dignidade e confirma os mesmos. Os homens ligam-se a vontade do mágico.

Se Paimon for citado só, alguma oferta ou sacrifício deve ser feito, e ele irá aceitá-lo; então dois reis chamados Beball (Bebal ou Labal) e Abalam (Abalim) irão ter com ele, juntamente com outros espíritos, muitas vezes, vinte e cinco legiões, mas esses outros espíritos nem sempre vêm, a menos que o mágico faça apelo sobre eles.


Paimon é retratado como um homem com um rosto afeminado (um homem forte com um rosto feminino, de acordo com outros autores), vestindo uma preciosa coroa montado num dromedário e precedido por músicos. Antes de ele ser frequentemente um anfitrião dos demônios, com a forma de homem, ele tocava trombetas, pratos, e qualquer outro tipo de instrumentos musicais.


Selo de Paimon

Demônio

Demônio
Demónio (português europeu) ou demônio (português brasileiro) é, segundo o Cristianismo, um anjo que se rebelou contra Deus e que passou a lutar pela perdição da humanidade. Na antiguidade, contudo, o termo tinha outra conotação, referia-se a um gênio que inspirava os indivíduos tanto para o bem quanto para o mal.
Nos contextos judaico e islâmico, a ideia é diversa, até porque não se trata de um ente opositor ao Criador, mas de algumas criaturas a Ele subalterna. Na cércea do primeiro contexto, refere-se a um ser imperfeito que foi formado no sexto dia da Criação. Para o segundo, os demônios, ou jiin, são seres que coexistem com os seres humanos, dotados de livre-arbítrio, que são chefiados por Iblis.
Etimologia
O termo «demônio» vem do grego δαιμόν (daimon), através do termo latino daemonium.
Cristianismo
Na maioria das religiões cristãs, os demônios, ou espíritos imundos, são anjos caídos que foram expulsos do terceiro céu (a presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9).
Popularmente acredita-se que o chefe dos demônios, Lúcifer, era um querubim da guarda ungido (Ezequiel 28 & Isaías 14:13-14), que ao desejar ser igual a Deus, foi expulso do Paraíso. É certo que há passagens na Bíblia que falam de seres caindo do céu, porém não são sobre Satanás e usam linguagem figurativa. Somente por uma leitura descuidada destes textos pode alguém chegar à história popular relativa à origem de Satanás
Porém, quando foi expulso do Céu, a Bíblia nos relata que Lúcifer (conhecido, depois da expulsão, como diabo e satanás, também referido em Apocalipse como dragão ou antiga serpente, fazendo uma referência ao Livro do Gênesis) trouxe consigo um terço dos anjos de Deus (Apocalipse 12:4). Não encontra-se na Bíblia cristã qualquer referência ao quantitativo de anjos que acompanharam Lúcifer, mas o livro do Apocalipse diz que o número de anjos a serviço do Criador são "milhares de milhares e milhões de milhares" (Apocalipse 5:11).
Devido a vários motivos ou simplesmente por submissão religiosa a Satanás os demônios podem possuir alguém, assumindo inclusive o senhorio sobre o corpo desta pessoa, manipulando suas atitudes e palavras e influenciando fortemente os seus pensamentos. Para os cristãos, o único meio eficaz, utilizado pelos apóstolos, para falir a autoridade de um ou mais demônios sobre uma ou mais pessoas é o nome de Jesus Cristo, Filho de Deus, que segundo a crença cristã é o Nome sobre todo nome, inclusive dos demônios.