Paimon

Na demonologia, Paimon é um dos Reis do inferno, muito obediente a Lúcifer. Ele tem duzentos (cem para outros autores) legiões de demônios sob a sua regra. Ele tem uma grande voz e ruge assim que ele chega, fala-se deste modo por um tempo, até que o mágico o obriga e então, ele responde claramente as questões que a ele é solicitado. Quando o mágico invoca esse demônio, ele tem de olhar para o noroeste (a oeste para outros autores), pois é onde ele tem a sua casa e, quando Paimon aparece, ele deve ser autorizado a pedir o que ele deseja e ser atendido, a fim de obter o mesmo dele.

Paimon ensina todas as artes, ciências, e coisas secretas; ele pode revelar todos os mistérios da terra, do vento e da água, o que a mente é, e tudo o que o mágico quer saber, dá bons familiares e dignidade e confirma os mesmos. Os homens ligam-se a vontade do mágico.

Se Paimon for citado só, alguma oferta ou sacrifício deve ser feito, e ele irá aceitá-lo; então dois reis chamados Beball (Bebal ou Labal) e Abalam (Abalim) irão ter com ele, juntamente com outros espíritos, muitas vezes, vinte e cinco legiões, mas esses outros espíritos nem sempre vêm, a menos que o mágico faça apelo sobre eles.


Paimon é retratado como um homem com um rosto afeminado (um homem forte com um rosto feminino, de acordo com outros autores), vestindo uma preciosa coroa montado num dromedário e precedido por músicos. Antes de ele ser frequentemente um anfitrião dos demônios, com a forma de homem, ele tocava trombetas, pratos, e qualquer outro tipo de instrumentos musicais.


Selo de Paimon

Demônio

Demônio
Demónio (português europeu) ou demônio (português brasileiro) é, segundo o Cristianismo, um anjo que se rebelou contra Deus e que passou a lutar pela perdição da humanidade. Na antiguidade, contudo, o termo tinha outra conotação, referia-se a um gênio que inspirava os indivíduos tanto para o bem quanto para o mal.
Nos contextos judaico e islâmico, a ideia é diversa, até porque não se trata de um ente opositor ao Criador, mas de algumas criaturas a Ele subalterna. Na cércea do primeiro contexto, refere-se a um ser imperfeito que foi formado no sexto dia da Criação. Para o segundo, os demônios, ou jiin, são seres que coexistem com os seres humanos, dotados de livre-arbítrio, que são chefiados por Iblis.
Etimologia
O termo «demônio» vem do grego δαιμόν (daimon), através do termo latino daemonium.
Cristianismo
Na maioria das religiões cristãs, os demônios, ou espíritos imundos, são anjos caídos que foram expulsos do terceiro céu (a presença de Deus), conforme diz em (Apocalipse 12:7-9).
Popularmente acredita-se que o chefe dos demônios, Lúcifer, era um querubim da guarda ungido (Ezequiel 28 & Isaías 14:13-14), que ao desejar ser igual a Deus, foi expulso do Paraíso. É certo que há passagens na Bíblia que falam de seres caindo do céu, porém não são sobre Satanás e usam linguagem figurativa. Somente por uma leitura descuidada destes textos pode alguém chegar à história popular relativa à origem de Satanás
Porém, quando foi expulso do Céu, a Bíblia nos relata que Lúcifer (conhecido, depois da expulsão, como diabo e satanás, também referido em Apocalipse como dragão ou antiga serpente, fazendo uma referência ao Livro do Gênesis) trouxe consigo um terço dos anjos de Deus (Apocalipse 12:4). Não encontra-se na Bíblia cristã qualquer referência ao quantitativo de anjos que acompanharam Lúcifer, mas o livro do Apocalipse diz que o número de anjos a serviço do Criador são "milhares de milhares e milhões de milhares" (Apocalipse 5:11).
Devido a vários motivos ou simplesmente por submissão religiosa a Satanás os demônios podem possuir alguém, assumindo inclusive o senhorio sobre o corpo desta pessoa, manipulando suas atitudes e palavras e influenciando fortemente os seus pensamentos. Para os cristãos, o único meio eficaz, utilizado pelos apóstolos, para falir a autoridade de um ou mais demônios sobre uma ou mais pessoas é o nome de Jesus Cristo, Filho de Deus, que segundo a crença cristã é o Nome sobre todo nome, inclusive dos demônios.

Deus


  Deus é desde suas origens a divindade central nas religiões abraâmicas (Crença em um só Deus), preponderantes na cultura ocidental e na lusófona, da qual derivam-se, entre outras, três das mais influentes religiões da atualidade, explicitamente o cristianismo, o judaísmo e o islã. Deus é notoriamente definido em modernidade segundo as perspectivas de tais religiões monoteístas, sobretudo no ocidente.

  Contudo, nas religiões não abraâmicas, com destaque nas religiões orientais, a ideia de existência; as definições e formas de compreensão dos deuses - deus em uma perspectiva monoteísta quando presente - por vezes assumem formas significativamente distintas; encontrando-se tais distinções também em praticamente todas sociedades e grupos pré-abraâmicos já existentes bem como em grupos contemporâneos contudo daquele isolados; variando desde as primitivas formas de crença pré-clássicas provenientes das tribos da Antiguidade ou das formas oriundas de culturas ameríndias pré-colombianas até os dogmas de várias religiões modernas menos expressivas contudo igualmente difundidas.

  Segundo as perspectivas abraâmicas, as doravante enfocadas, Deus é muitas vezes expressado como o Criador e Senhor do Universo. Teólogos têm relacionado uma variedade de atributos utilizados para estabelecer as várias concepções de Deus. Os mais comuns entre essas incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência ou bondade perfeita, simplicidade divina, zelo, sobrenaturalidade, transcendentalidade, eternidade e existência necessária.

  Deus também tem sido compreendido como sendo incorpóreo, um ser intangível com personalidade divina e justa; a fonte de toda a obrigação moral; em suma, o "maior existente"

Nome

  A palavra latina Deus, em inglês God, bem como suas traduções em outras línguas, a exemplo Θεός em grego, Бог em eslavo e Ishvara em sânscrito, são normalmente usadas para toda e qualquer concepção. O mesmo acontece no hebraico El, mas no judaísmo, Deus também é utilizado como nome próprio, o Tetragrama YHVH, que acredita-se referir-se à origem henoteística da religião. Na Bíblia, quando a palavra "Senhor" está em todas as capitais, isto significa que a palavra representa o tetragrama específico

A existência de Deus

  Há milênios, a questão da existência de Deus foi levantada dentro do pensamento do homem. As principais correntes filosóficas que investigam e procuram dar respostas para a questão são:

·         Deísmo – Doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada. O deísmo é uma postura filosófica-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas rejeita a ideia de revelação divina.

·         Teísmo – O teísmo é um conceito que surgiu no século XVII.9 Contrapõe-se ao ateísmo, deísmo e panteísmo. O teísmo sustenta a existência de um Deus (oposto ao ateísmo), ser absoluto transcendental (contra o panteísmo), pessoal, vivo, que atua no mundo através de sua providência, mantendo-o (contra o deísmo). No teísmo a existência de um Deus pode ser provada pela razão e por evidências empíricas, prescindindo da revelação; mas não a negando, contudo. Seu ramo principal é o teísmo Cristão, que fundamenta sua crença em Deus e na Sua revelação sobrenatural através da Bíblia.

·         Teísmo agnóstico - Existe ainda o teísmo agnóstico, que é a filosofia que engloba tanto o teísmo quanto o agnosticismo. Um teísta agnóstico é alguém que admite não poder ter conhecimento algum acerca de Deus, mas decide acreditar em Deus mesmo assim. A partir do teísmo se desenvolve a Teologia, que é encarada principalmente, mas não exclusivamente, do ponto de vista da fé. Embora tenha suas raízes no teísmo, pode ser aplicada e desenvolvida no âmbito de todas as religiões.

·         Agnosticismo – Dentro da visão agnóstica, não é possível provar racional e cientificamente a existência de Deus, como também é igualmente impossível provar a sua inexistência. O agnóstico pode ser teísta ou ateísta, dependendo da posição pessoal de acreditar (sem certeza) na existência ou não de divindades.

·         Ateísmo – O ateísmo engloba tanto a negação da existência de divindades quanto a simples ausência da crença em sua existência.

Lúcifer

  Lucifer é a tradução da Bíblia do Rei Jaime para a palavra em hebraico הֵילֵל em Isaiah 14:12. Esta palavra, transliterada hêlêl ou heylel, aparece apenas uma vez na Bíblia Hebraica e de acordo com a influência da versão do Rei Jaime significa "o brilhante, estrela da manhã, Lucifer". A palavra Lucifer provém da Vulgata, que traduz הֵילֵל como lucifer, Isaías 14:12 significando "a estrela da manhã, o planeta Vênus", ou, como um adjetivo, "portador da luz". O Septuaginta traduz הֵילֵל para grego comos ἑωσφόρος (heōsphoros), um nome, literalmente "o que traz o anoitecer", para a estrela da manhã.

  O substantivo Lúcifer ocorre seis vezes na Vulgata, versão latina da Bíblia, e uma vez em algumas Traduções da Bíblia em língua portuguesa. Lúcifer se refere literalmente à "Estrela da Manhã" ou "Estrela D'Alva", à "luz da manhã",aos "signos do zodíaco", e à "aurora"  ou, metaforicamente, ao "rei da Babilônia", ao sumo sacerdote Simão, filho de Onias, à Glória de Deus, ou a Jesus Cristo. Jesus Cristo, no livro de apocalipse (22:16) se auto denomina "resplandescente estrela da manhã", o que é diferenciado quando o termo é usado separadamente "estrela da manhã" como "poder sobre nações". (Apocalipse 2:28 e 26) (Isaías 14:12)

Por exemplo, Tradução Brasileira da Bíblia:
“E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.”
— 2 Pedro 1:19 Tradução Almeida Fiel.

Este mesmo trecho em latim, na Vulgata é:
“Et habemus firmiorem propheticum sermonem cui bene facitis adtendentes quasi lucernae lucenti in caliginoso loco donec dies inlucescat et Lucifer oriatur in cordibus vestris.”
— 2 Pedro 1:19

É por esta razão que é possível encontrar pessoas com nome "Lúcifer" entre os primeiros cristãos, sendo o exemplo mais famoso São Lúcifer, bispo de Sardenha, onde existe a única igreja à São Lúcifer conhecida.



O rei da Babilônia     
 
  Na tradução de Figueiredo verte Isaías 14:12: "Como caíste do céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?"

  Lúcifer (do latim Lux fero, portador da Luz, em hebraico, heilel ben-shahar, הילל בן שחר; em grego na Septuaginta, heosphoros) significa "o que leva a luz", representando ao portador de luz, o planeta Vênus, que é visível antes do alvorecer. Provém duma raiz que significa "brilhar" (Jó 29:3), e aplicava-se a uma metáfora aplicada aos excessos de um "rei de Babilônia", não a uma entidade em si, como afirma o pesquisador iconográfico Luther Link, "Isaías não estava falando do Diabo.Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico."

  A expressão hebraica (heilel ben-shahar) é traduzida como "o que brilha", nas versões NM, MC, So. A tradução "Lúcifer" (portador de luz), (Fi, BMD) deriva da Vulgata latina de São Jerónimo e isso explica a ocorrência desse termo em diversas versões da Bíblia.


  Mas alguns argumentam que Lúcifer seja Satanás e por isso, também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Querubins (Ez 28.14). Assim, muitos nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, Adversário)

~Morgan

Íncubo

  Íncubo  é um demônio na forma masculina que se encontra com mulheres dormindo, a fim de ter uma relação sexual com elas. O íncubo drena a energia da mulher para se alimentar, e na maioria das vezes deixa-a viva, mas em condições muito frágeis. A versão feminina desse demônio é chamada de súcubo.


  A palavra "incubus" ou íncubo (do latim, in-, "sobre") é considerado alguém que está em cima de uma outra pessoa. Já um "succubus" vem de uma alteração do antigo latim succuba significando prostituta. A palavra também é considerada uma derivação do prefixo "sub-", em latim, que significa "em baixo, por baixo", e da forma verbal "cubo", ou seja, "eu me deito".



  O íncubo geralmente aparece em sonhos que a vítima está sentindo prazer. Ele toma a forma mais atraente para a vítima, atraindo-a para si com seu magnetismo, sugando a energia sexual de sua parceira. Indefesa diante da situação, a vítima desse ser oferece involuntariamente sua energia, como forma de retribuição, durante os atos cometidos. Ao acordar se sente fragilizada e cansada, apesar de, na maioria das vezes, não se lembrar de nada.


~Morgan

A Chave Menor de Salomão

 A Chave Menor de Salomão ou Lemegeton (em latim, Lemegeton Clavícula Salomonis) é um grimório pseudepigráfico datado do século XVII. É dito que contém descrições detalhadas de demônios e as conjurações necessárias para invocá-los e obrigá-los a obedecer ao conjurador. O Lemegeton é dividido em cinco partes: Ars Goetia, Ars Theurgia Goetia, Ars Paulina, Ars Almadel e Ars Nova.

 Uma conhecida tradução do Lemegeton é The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King (Lemegeton Clavicula Salomonis Regis), por MacGregor Mathers e com introdução de Aleister Crowley

  Surgiu no século XVII, mas muito foi retirado de textos do século XVI, incluindo o Pseudomonarchia Daemonum. É provável que os livros da Cabala judaica e dos místicos muçulmanos também foram inspirações. Alguns dos materiais na primeira seção, relativas à convocação de demônios, datam do século XIV ou mais cedo.

  O livro alega que ela foi originalmente escrita pelo Rei Salomão, embora isto não seja provável. Os títulos de nobreza atribuídos à demônios eram desconhecidos no tempo de Salomão. A Chave Menor de Salomão contém descrições detalhadas dos espíritos e as condições necessárias para evocá-los e obrigá-los a fazer a própria vontade. Ela detalha os sinais e rituais a serem realizados, as ações necessárias para prevenir os espíritos de terem controle, os preparativos que antecedem as invocações, e instruções sobre como fazer os instrumentos necessários para a execução destes rituais. Os vários exemplares existentes variam consideravelmente nas grafias dos nomes dos espíritos. Edições contemporâneas estão amplamente disponíveis na imprensa e na Internet.

  The Goetia: The Lesser Key of Solomon the King de 1904 é uma tradução do texto por Samuel Mathers e Aleister Crowley. É essencialmente um manual que pretende dar instruções para a convocação de 72 diferentes espíritos.


                                                Os 72 Demônios 

  Os nomes dos demônios (a seguir), são tomadas a partir da Ars Goetia, que difere em termos de número e classificação do Pseudomonarchia Daemonum de Weyer. Como resultado de múltiplas traduções, existem vários dados para alguns dos nomes que constam dos artigos que lhes dizem respeito.
 1. Rei Baal
2. Duque Agares
3. Príncipe Vassago
4. Marquês Samigina
5. Presidente Marbas
6. Duque Valefar
7. Marquês Amon
8. Duque Barbatos
9. Rei Paimon
10. Presidente Buer
11. Duque Gusion
12. Príncipe Sitri
13. Rei Beleth
14. Marquês Leraje
15. Duque Eligos
16. Duque Zepar
17. Conde/Presidente Botis
18. Duque Bathin
19. Duque Sallos
20. Rei Purson
21. Presidente Morax
22. Príncipe Ipos
23. Duque Aim
24. Marquês Naberius
25. Conde/Presidente Glasya-Labolas
26. Duque Bune
27. Marquês/Conde Ronove
28. Duque Berith
29. Duque Astaroth
30. Marquês Forneus
31. Presidente Foras
32. Rei Asmodeus
33. Príncipe/Presidente Gaap
34. Conde Furfur
35. Marquês Marchosias
36. Príncipe Stolas
37. Marquês Phenex
38. Conde Halphas
39. Presidente Malphas
40. Conde Raum
41. Duque Focalor
42. Duque Vepar
43. Marquês Sabnock
44. Marquês Shax
45. Rei Vine
46. Conde Bifrons
47. Duque Uvall
48. Presidente Haagenti
49. Duque Crocell
50. Cavaleiro Furcas
51. Rei Balam
52. Duque Alloces
53. Presidente Caim
54. Duque Murmur
55. Príncipe Orobas
56. Duque Gremory
57. Presidente Ose
58. Presidente Amy
59. Marquês Orias
60. Duque Vapula
61. Rei Zagan
62. Presidente Valac
63. Marquês Andras
64. Duque Haures
65. Marquês Andrealphus
66. Marquês Cimejes
67. Duque Amdusias
68. Rei Belial
69. Marquês Decarabia
70. Príncipe Seere
71. Duque Dantalion
72. Conde Andromalius

Lilith A Primeira Mulher


  Lilith é o demônio feminino, mãe de muitos demônios. Possuidora de grande beleza, é a concubina preferida de Lúcifer, (uma entre as outras supostas 4 esposas, a preferida entre todas), e possui o título de rainha do Inferno. Lilith é um Succubus e consorte do demônio Samael.
  No primeiro capítulo do Livro de Gênesis, versículo 27, está escrito que: "Deus criou o homem à sua imagem e semelhança; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher." Porém no segundo capítulo versículo 18: '"O Senhor Deus disse: "Não é bom que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada." E é apenas no versículo 22 do segundo capítulo que Eva é criada: "E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem."
  É possível que no primeiro capítulo a mulher criada seja Lilith e levando em consideração o versículo 23: "Disse então o homem: Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada." Podemos verificar na expressão de Adão "...esta sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!” A afirmativa de existência de outra criatura que não era qualificada como mulher e que não se podia se submeter a ele pois era independente, estava no mesmo nível de criação, a mesma altura de Adão. Em algumas traduções o texto "esta sim..." aparece como "agora sim, esta ..." o que não parece ser um erro de tradução, mas uma evidência da afirmação na narrativa. Ou seja, analisando os fatos, vemos que é muito provável que existiu sim, uma mulher (ou criatura), a primeira criada por Deus e que antecedeu Eva, e que essa tudo aponta ser Lilith.

  Contudo ao contrário de Eva que foi criada a partir da costela de Adão, e que por isso era obediente, Lilith foi gerada em pé de igualdade com Adão, e por isso revelava traços de grande independência, o que desagradou ao seu esposo humano. Lilith era também livre e lasciva, sendo que se recusava a sujeitar sexualmente a Adão, ou sequer se submeter a sua suposta superioridade (Lilith recusava-se a ficar debaixo de Adão durante o coito, sendo que Adão não aceitava essa posição de inferioridade do macho), o que muito desagradava ao primeiro homem. Por assim ser, Lilith abandonou o Paraíso e fugiu para o Mar Vermelho, onde conheceu e manteve relações com diversos demônios. Ao perceber que a sua esposa tinha fugido, Adão queixou-se chorosamente a Deus. Deus ouviu os lamentos de Adão, e assim enviou 3 dos seus anjos para ir buscar Lilith e faze-la regressar para junto do seu esposo. Lilith foi abordada pelos 3 anjos que a foram buscar, a quem maliciosamente respondeu que já não poderia regressar ao paraíso para viver na companhia do marido, pois já se tinha desgraçado nas suas prostituições com os demónios e não era digna do esposo. A resposta fazia sentido, e o facto assim permaneceu consumado. Lilith continuou assim a viver na companhia dos demônios, prostituindo-se com eles e dando origem a filhos igualmente demoníacos. Adão ficou só, e Deus achou que isso não era bom, sendo que criou uma segunda mulher: Eva. Eva foi também seduzida por Lúcifer, e dessa relação nasceu Caim. 
Certas mitologias dizem que o motivo que levou Lilith a abandonar o paraíso foi não só a sua recusa em se submeter a Adão, mas também a sua incontrolável luxúria. Foi a lascívia que a levou a entregar-se a Lúcifer, com quem conheceu o prazer que não conseguia ter com Adão. Em troca das relações sexuais, Lúcifer concedeu a Lilith sabedoria mística e mágica. Foi essa sabedoria esotérica (a magia negra), que deu a Lilith os meios para fugir do Paraíso e consumar a sua magia negra, através da prostituição com os demónios. Lilith foi por isso a primeira bruxa na história da humanidade. Ao contrário de Eva que morreu como qualquer ser humano, Lilith tornou-se consorte de Lúcifer, e metamorfoseou-se num demónio. Lilith é um demônio Succubus, que ataca os homens á noite e cavalgando sobre o corpo da sua vítima, lhes suga a alma através do contacto carnal.

O Sete ''Príncipes'' do Inferno

  No inferno existe sete grandes reis, que se alimentam do pecado e do erro que o ser humano comete, cada um desses setes reis possui seus pecados próprios, que nós conhecemos como os “Sete Pecados Capitais” ...
  Porque Sete Pecados Capitais?
  O Sete é um número muito poderoso, existem sete dias da semana, sete mares, sete céus e o sete é um número popular nas encantações magísticas antigas. O uso mais radical e mais forte do número sete é um que fala sobre os sete pecados capitais, que foram os sete espíritos mais terríveis da Babilônia denunciados no encanto, que são identificados com suas formas específicas.
 
Os sete espíritos do mal são conhecidos também como trabalhadores do infortuno, aqueles que carregam as trevas, de cidade a cidade, aqueles que trazem escuridão sobre o dia mais brilhante. São eles: 

LUCIFER (Orgulho)
  O orgulho está diretamente relacionado a Lúcifer. O orgulho é considerado a raiz de todos os malefícios de todo o mal. Foi pelo orgulho que Lúcifer, também conhecido como Satã, e outros nomes dependendo da cultura, caiu do reino celestial paro o reino subterrâneo. O pecado do egoísmo é se vangloriar e pensar que é melhor que os outros. A arrogância que também faz parte do orgulho, bloqueia a divindade, a fé e todo o amor que há no mundo e também as outras pessoas para que não cheguem ao coração.
  A virtude oposta do orgulho é a humildade. A humildade é a única forma de combater o orgulho e todos os pecados causados por ele. Assim Lúcifer se alimente cada vez mais do orgulho da raça humana, deixando ele um dos príncipes mais fortes das trevas.
Em Isaías 14:12 há o trecho “Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva!”. O trecho pode nos fazer entender que, de fato, Lúcifer é um “anjo caído”, como também é conhecido.



MAMON (Avareza)
  A avareza está ligado diretamente a Mamon. Por Mamon quero dizer, o demônio que é o senhor do dinheiro. A Avareza é um pecado mundão, cira misérias, ladrões e até assassinos, o lobo é o animal, que em Amiudê é retratado vindo do inferno carregando Mamon, para inflamar o coração do ser humano com a avidez.
  A avareza possui uma escala de satisfação infinita e a obsessão do pecador com as posses materiais e também físicas e espirituais que promovem a negligencia da riqueza também espiritual.
  A virtude oposta, aquela que combate Mamon e também a avareza é a suficiência, relembrando que a avareza não é somente por dinheiro, existe avareza de sentimentos, quando não compartilhamos amor, ou afeto com pessoas ou negamos algo que é de direito. Isso faz Mamom também se tornar mais forte.


ASMODEUS (Luxúria)
  A luxúria está ligado diretamente a Asmodeus. A luxúria é carregada do inferno pelo bodi, um animal considerado por muito tempo como lascivo ou também pelo asno, que representou o mesmo papel na Roma Antiga. Dizem que esse pecado da carne leva a imundice e para longe de toda a fé do ser humano. A luxúria, o prazer excessivo do corpo e da mente, afasta o ser humano dos caminhos divinos e por isso Asmodeus se fortalece cada vez mais.
  Asmodeus é retratado também como quatro cabeças, a primeira sendo de um asno, a segunda de um glutão, a terceira de um bodi e a quarta de um dragão, e as asas de demônio nas costas. Asmodeus é um dos demônios mais fortes existentes do inferno, porque ele provoca aquilo que todo o ser humano quer, o prazer, a luxúria.
  A virtude que combate Asmodeus é a castidade, é se privar de certos prazeres, por isso ele continua cada vez mais forte, pois a castidade hoje em dia é quase extinta.


LEVIATÃ (Inveja)
  A inveja que é a serpente torcida no abismo primordial, ligado diretamente ao Leviatã. Ela entra no eu do ser humano e não sai mais, tomando ele cada vez mais ser da inveja, ou seja, ele não possui mais vontade própria, ele é comandado pelo Leviatã. A inveja é um pecado do diabo, pois não se deve cobiçar, é um dos Dez Mandamentos.
  O pecado em geral é representado por um cachorro, e muitas vezes retratado como um coração sendo devorado.
  A Virtude oposta é a caridade, a única forma de se combater Leviatã é sendo generoso e fazendo atos de caridade a todos aqueles que você vê que necessitam de ajuda.


BELZEBU (Gula)
  A gula é ligado diretamente ao Senhor das Moscas, conhecido como Belzebu, que se alimentou de tanto ódio e tanta dor que se tornou equivalente a Satã.
  Nos evangelhos, Belzemu é chamado de príncipe dos demônios, como pecado ele rege sobre todo o excesso de comida, bebida e ganancia, nunca ficando saciável, vivendo para comer.
  A virtude oposta da gula é a sobriedade, todos aqueles que alimentam a gula, será levado ao inferno e conhecerá Belzebu, o Senhor das Moscas que o estará esperando.



SATÃ (Ira)
  Um dos mais perigosos Pecados Capitais é a ira que está diretamente ligado a Satã. A ira é outro pecado do diabo, e uma imensa importância e poder, ele é geralmente incorporado por um animal com dentes afiados, como o leopardo, com as presas à mostra ou porco do mato, enraivecido, atacado, pronto para cometer um derramamento de sangue.
  A consequência dessa paixão interior inflamada, é sentir a vingança no coração. Esse pecado se agrava até a raiva, obliterando tudo, menos a negatividade na vida interior e resulta em assassinato e guerra.
  A ira é ligado diretamente a Satã, pela violência que ela causa e, todo o ataque de ira gera derramamento de sangue ou de lágrimas, alimentando e deixando Satã cada vez mais forte.
  A virtude que derruba a ira e a coloca em seu lugar, é a paciência. A paciência deixa o coração benigno e evita o ser entrar em ira, deixando de alimentar Satã e assim, enfraquecendo-o.



BELFEGOR (Preguiça)

  A preguiça está ligada a Belfegor, ele que é retratado como a encarnação da preguiça. Esse pecado é considerado o pecado da carne, em geral é representado por cenas de ato de cair no sono no trabalho.
  O burro que é a criatura que retrata a preguiça, se move devagar, é o animal que representa tudo aquilo relacionado a este pecado.
  A virtude que combate a preguiça é a diligencia, procurar prestar seus serviços com rapidez e muita dedicação prestando o máximo de atenção, produzindo sua tarefa com cuidado e aplicação. Assim se acaba com a preguiça.



Necronomicon (Livro de Nomes Mortos)


  O Necronomicon (Livro de Nomes Mortos) também conhecido por Al Azif (Uivo dos Demônios Noturnos) foi escrito por Abdul Alhazred, em torno de 730 d.C, em Damasco. Ao contrário do que se pensa, não se trata somente de um compilado de rituais e encantos, e sim de uma narrativa dividida em sete volumes, numa linguagem obscura e abstrata. Alguns trechos isolados descrevem rituais e fórmulas mágicas, de forma que o leitor tenha uma idéia mais clara dos métodos de evocações utilizados. Além de abordar também as civilizações antediluvianas e mitologia antiga, tendo sua provável base no Gênese, no Apocalipse de São João e no apócrifo Livro de Enoch. Reúne um alfabeto de 21 letras, dezenove chaves (invocações) em linguagem enochiana, mais de 100 quadros mágicos compostos de até 240 caracteres, além de grande conhecimento oculto.

  Segundo o Necronomicon, muitas espécies além do gênero humano habitaram a Terra. Estes seres denominados Antigos, vieram de outras esferas semelhantes ao Sistema Solar. São sobre-humanos detentores de poderes devastadores, e sua evocação só é possível através de rituais específicos descritos no Livro. Até mesmo a palavra árabe para designar antigo, é derivado do verbo hebreu cair. Portanto, seriam Anjos Caídos.


  O autor do Necronomicon, Abdul Alhazred, nasceu em Sanna no Iêmen. Em busca de sabedoria, vagou de Alexandria ao Pundjab, passando muitos anos no deserto despovoado do sul da Arábia. Alhazred dominava vários idiomas e era um excelente tradutor. Possuía também habilidades como poeta, o que proporcionava um aspecto dispersivo em suas obras, incluindo o Necronomicon. Abdul Alhazred era familiarizado com a filosofia do grego Proclos, além de matemática, astronomia, metafísica e cultura de povos pré-cristãos, como os egípcios e os caldeus. Durante suas sessões de estudo, o sábio acendia um incenso que combinava várias ervas, entre elas o ópio e o haxixe.


  Alhazred adaptou a interpretação de alguns neoplatonistas sobre o Necronomicon. Nesta versão, um grupo de anjos enviado para proteger a Terra tomou as mulheres humanas como suas esposas, procriando e gerando uma raça de gigantes que se pôs a pecar contra a natureza, caçando aves, peixes, répteis e todos os animais da Terra, consumindo a carne e o sangue uns dos outros. Os anjos caídos lhes ensinaram a confeccionar jóias, armas de guerra e cosméticos; além de ensinar encantos, astrologia e outros segredos.

 
Existe uma grande semelhança dos personagens e enredos das narrações do Necronomicon em diversas culturas. O mito escandinavo do apocalipse, chamado Ragnarok, é sugerido em certas passagens do Livro; além dos Djins Árabes e Anjos Hebraicos, que seriam versões dos deuses escandinavos citados. Este conceito também é análogo à tradição judaica dos Nephilins.

  Uma tradução latina do Necronomicon foi feita em 1487 pelo padre alemão Olaus Wormius, que era secretário de Miguel Tomás de Torquemada, inquisidor-mor da Espanha. É provável que Wormius tenha obtido o manuscrito durante a perseguição aos mouros. O Necronomicon deve ter exercido grande fascínio sobre Wormius, para levá-lo a arriscar-se em traduzi-lo numa época e lugar tão perigosos. Uma cópia do livro foi enviada ao abade João Tritêmius, acompanhada de uma carta que continha uma versão blasfema de certas passagens do Gênese. Por sua ousadia, Wormius foi acusado de heresia e queimado juntamente com as cópias de sua tradução. Porém, especula-se que uma cópia teria sobrevivido à inquisição, conservada e guardada no Vaticano.



Exorcismo


Este é o circulo que você tera que fazer para o exorcismo caso seja mal feito, bem ai não tenho certeza de funcionará
Estás a baixo as palavras em latim que tu terá de pronunciar:

"Regna terrae, cantate deo, psallite dominio...

Tribuite virtutem deo.Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incuriso infernalis adversarii, omnis legio, omnis congredatio et secta diabolica...
Ergo...Perditionis venenum propinare.
Vade, satana, inventor et magister omnis fallaciae. Hostis humanae salutis. Humiliare sub potenti manu dei.

Contremisce et effuge. Invocato a nobis sancto et terribile nomine. Quem inferi tremunt...Ab insidis diaboli, libera nos, domine.

Ut ecclesiam tuam secura tibi facias, libertate servire, te rogamus, audi nos.

Ut inimicos sanctae ecclesiae humiliare digneris, to rogamus audi...

Dominicos sanctae ecclesiae, terogamus audi nos, terribilis deus do sanctuario suo deus israhel. Lpse tribuite virtutem et fortitudinem plebi suae, benedictus deus, gloria patri..."



Tradução:"Reinos da Terra, cantai a Deus, salmodiai ao SenhorReconhecei o poder de Deus.

Te exorcizamos, todo espírito imundo, todo poder satânico,toda investida do adversário infernal, toda legião, toda congregação e seita diabólica.

Desse modo...Brindai o veneno da perdição.

Afasta-te Satanas, inventor e mestre de toda mentira.

Inimigo da sanidade humana. Humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus.

Estremecei e fugi quando invocado por nós o santo e terrível nome, diante de quem os infernos tremem...

Livra-nos, Senhor, das armadilhas do diabo, para que faças segura para ti a tua igreja, servir na liberdade, te pedimos, ouve-nos.

Para que digneis humilhar os inimigos da Santa Igreja, te pedimos, ouve-nos.

Os servos da Santa Igreja, te pedimos, ouve-nos, Deus terrível, do teu santuário, Deus de Israel. Ele atribuirá força e poder ao seu povo, Deus bendito, glória ao Pai..."

As palavras teram que ser ditas em latim mas pode tentar dizer em portugues também,quem sabe você dá sorte.

~Morgan

Símbolos usados nos rituais e seus significados...

  As figuras geométricas nos rituais mágicos funcionam como um suporte, uma espécie de instrumento para entrar em contato com o universo cósmico.
Os elementos essenciais que compõem um ritual mágico devem comportar a presença dos quatro elementos (ar, terra, água e fogo), que têm a função de ativar o contato com outros planos por meio de seus significados secretos.
Os principais elementos usados nos rituais mágicos são: o círculo, o quadrado, o triângulo, a lua e a estrela.
  CÍRCULO: simboliza o céu cósmico e a atividade do céu, que produz, regula e ordena. A proteção está assegurada em seu limite. Por isso, as pessoas utilizam os cordões (cintos, argolas e braceletes) com o propósito de afastar os inimigos ocultos. É o signo da unidade e do tempo. Para os espiritualistas, é o símbolo do limite mágico.
É curioso notar que nas religiões monoteístas (judaísmo e cristianismo), a representação circular não é encontrada em suas construções, por ser um símbolo feminino.
Também exprime o sopro da divindade, sem princípio nem fim. É considerado como o aspecto positivo da vida e totalidade da psique, ao contrário do quadrado, que revela a idéia da matéria terrestre. O círculo representa o elemento ar.

  QUADRADO: enquanto o círculo é o símbolo do céu, o quadrado é o símbolo da terra e, por isso, implica em solidificação, estabilização e perfeição.
Por isso, muitos espaços sagrados têm forma quadrangular, como os altares, templos, cidades etc. Também representa a manifestação dos quatro elementos (terra, fogo, ar, água) e exprime a intenção de reunir a energia divina dentro de um limite.
A associação círculo-quadrado evoca a idéia do casamento entre o céu e a terra. Para Jung, a trindade-quádrupla correspondia ao aspecto fundamental da plenitude.

  TRIÂNGULO: símbolo da presença divina em atividade, simboliza a harmonia, proporção, inteligência, ação e fecundidade.
Representa a sabedoria humana e está contido em várias expressões religiosas. Na alquimia, além de ser o símbolo do fogo, é também do coração.
A maçonaria o chama de delta luminoso, por ter três vértices da moralidade: pensar bem, dizer bem e fazer bem.

  LUA: simboliza o princípio feminino, a periodicidade, a renovação, transformação e o crescimento ligado ao ritmo biológico. Ela é representada em muitas culturas como símbolo do conhecimento indireto, metafísico e intuitivo.
A Lua representa o passivo, o fecundo, a noite, a umidade, o subconsciente, a imaginação, o psiquismo, o sonho, a receptividade e a mulher (força fecundadora da vida, que pode ser representada nas divindades da fecundidade vegetal e animal, fundidas no culto da Grande Mãe).
O desenho da Lua favorece a introspecção e o exame de consciência, além de participar da regeneração moral. Representa o elemento água.

  ESTRELA: o desenho da estrela, de cinco ou seis pontas, é muito utilizado em rituais devido a sua qualidade luminar. Representa o espírito e particularmente as forças espirituais (luz e trevas).
A estrela de cinco pontas é o símbolo da manifestação central da luz e do universo em expansão.
A estrela de Salomão (com seus dois triângulos, um invertido e o outro não) simboliza o fogo e o sexo masculino (triângulo para cima) e a água e o sexo feminino (triângulo para baixo), além da sabedoria humana e Deus, cujo nome não se pode pronunciar.
O desenho de uma estrela revela a inspiração, algo que irá materializar-se, ou melhor, a tradução da expressão de um pedido de ajuda ao plano superior

Demonologia

  Originado nos textos bíblicos, o estudo sistemático dos demônios ou a Demonologia, começou com os estudiosos cristãos. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a Demonologia não significa ou representa qualquer tipo de culto aos demônios, mas sim uma investigação e descrição de suas características.
  Um demônio, por sua vez, é um anjo que se rebelou contra Deus e passou a agir pela perdição da humanidade. Esta é a conceituação que foi absorvida pelo cristianismo, pois muito antes da Igreja Católica, o termo referia-se a um gênio inspirador dos indivíduos para o bem e para o mal.
  No contexto do cristianismo, foram publicadas várias obras que funcionavam como catálogos para tentar definir a hierarquia e as características dos demônios e de outros espíritos malignos. Entre as obras mais conhecidas estão o Malleus Maleficarum, a Demonolatria e o Compendium Maleficarum.   A primeira delas é a mais famosa por ter sido considerado um livro proibido no cristianismo. Só que há uma diferença muito grande em descrever os demônios e a hierarquia entre eles, tal como a angeologia faz com os anjos, e publicar instruções de como convocar demônios e submetê-los a vontades próprias. Livros assim são chamados de grimórios e descrevem conhecimentos mágicos listando anjos e demônios com orientações de como efetuar feitiços e comandar entidades sobrenaturais.
  Em outras religiões a concepção sobre os demônios é diversa. No islamismo, o demônio não é um anjo e também não é necessariamente mau, possui o mesmo livre arbítrio que os humanos. A contraposição do bem e do mau é uma das características do cristianismo. Fator que também é presente para os judeus. O islamismo até considera forças adversárias a Ala, porém elas são de menor expressão. Enquanto isso, o cristianismo considera a existência de dois reinos, o de Deus e o de Satã, um embate constante entre o bem e o mau.
  Para os budistas, existe também um inferno que é povoado por vários demônios que tentam os mortais a cometerem atos de pecado. O líder desses demônios é denominado Mara. Já o hinduísmo, religião com enorme quantidade de deuses, possui também os antagonistas, ou seja, considera a existência de adversários que estão em constante disputa contra alguns dos deuses.

Símbolos Que Ajudam Na Proteção Contra Demônios

 1º- Pentagrama
  Até os caçadores que caçam criaturas das trevas usam esse símbolo como um colar é de grande proteção. Lembrando que quanto mais puro e raro o metal mais forte a proteção.



2º- Pentagrama de Salomão
  Esta é a forma do Pentagrama de Salomão, usado para proteger o conjurador e dar poder sobre o espírito. Os magos medievais o construíam de uma liga de ouro e prata, e o carregavam sobre o peito. Mas o medalhão pode se feito sem problemas com os discos de metal que podem ser comprados em ateliês e lojas de arte. O comum é ter-se um novo pentagrama a cada evocação uma vez que o selo do espírito deverá ser gravado nas costas do medalhão.


3º-  Disco ou anel de Salomão:
  Esta é a forma do anel ou disco de Salomão. Deve ser de prata ou ouro e usado diante da face do magista para preservá-lo dasemanações sulforosas provenientes da respiração fétida flamejante dos espíritos infernais. Em termos práticos é um artefato de proteção usado somente em situações emergenciais. Se por algum motivo a situação sair fora de controle, possuir o anel ou o disco de Salomão será uma garantia de sua segurança. Raramente usado o disco é mais mantido com o conjurador durante o ritual por motives de precaução. A maioria das joalherias de hoje possuem serviços de gravação que poderá ser útil na criação
tanto deste como de outros acessórios.

4º-  Cruz Celta:
  É utilizada frequentemente por caçadores bruxos, que dizem ter o poder de expulsar o mal, onde a cruz estiver, ela possui todas essas correntes com o objetivo de firmar o poder contido nela.


5º- Outras Cruzes
  Essa cruz simboliza a proteção e o tridente representa os três níveis da manifestação universal: corpo, mente e espírito; o passado, o presente e o futuro. A missão desse talismã é afastar todos os tipos de energias negativas, proteger contra assaltos, defender o usuário de ataques psíquicos, como a ira e a inveja.



  Já essa cruz e o tridente representam o homem em pé, de braços abertos, em perfeito equilíbrio. A missão desse talismã é proteger o usuário de energias nocivas enviadas pelos inimigos ocultos.


~Morgan